“O
meu amado me convidou: Levanta-te querida minha, formosa minha, e vem comigo.
Porque é primavera; Eis que passou o inverno, a chuva cessou e se foi. As
flores desabrocham no campo. É tempo de namorar e ouvir o canto dos pássaros.
Vamos ver se já tem figos maduros e sentir o perfume das flores da parreira.
Levanta-te querida minha, formosa minha e vem comigo” (Cantares de Salomão
2:10-13*)
Salomão
e Sulamita fizeram um agradabilíssimo passeio pelo bosque naquela manhã. Como é
bom desfrutar a companhia da pessoa amada e poder mais uma vez declarar o nosso
amor: “Porque... (É primavera) Te amo! (É primavera) Te amo, Meu amor!”
Quando
notamos a beleza da lua? Quando olhamos o tempo e cantamos: “Hoje o céu está
tão lindo! (sol e chuva) Hoje o céu está tão lindo (vai chuva) Hoje o céu está
tão lindo, Meu amor”? Somente quando estamos apaixonados e passeamos por
cenários que despertam o romantismo, inspiram os poetas a escreverem canções e
fazem os brutos terem gestos delicados: “Trago esta rosa para lhe dar; Trago
esta rosa para lhe dar; Trago esta rosa para lhe dar, Meu amor!”
Apanhamos
uma flor e colocamos na têmpora da namorada. A delicadeza de uma combina
perfeitamente com a singeleza da outra. As belezas de mulher e natureza se
fundem, então damos conta que não é a flor que a deixa mais bonita, mas é ela
que está deixando tudo à nossa volta mais belo. O nosso desejo é: “Quando o
inverno chegar eu quero estar junto a ti; Pode o outono voltar eu quero estar
junto a ti. Porque... (É primavera) Te amo! (É primavera) Te amo, Meu amor!”
O
jovem casal de namorados Daniel Fisher (David Topp) e Katie Lapp (Danielle Panabaker), que
ilustram o texto, também costumavam fazer esses passeios românticos por cenários
paradisíacos. Numa das vezes ele quis vê-la sem o seu capuz para melhor
apreciar sua beleza. Num gesto de confiança como recompensando o namorado pelas
gentilezas, Katie tira a touquinha e solta os cabelos. Este é uma gesto sensual
e proibido para os amish. As mulheres dessa comunidade soltam os cabelos
somente em casa para os maridos e jamais são vistas em público se a touca.
Nessa
atmosfera de romantismo e fascinação, os namorados cobiçam por conhecer mais
dos encantos de sua amada. Buscam com avidez contemplar a beleza que está
escondida e guardada qual cidade protegida por torres e muros. Encantos que
quando eram meninas não possuíam, mas agora moças, passaram a ter – “creceste e
chegaste a grande formosura; te avultaram os seios e cresceu o teu cabelo”
(Ezequiel 16:7) – e, por vezes, algumas cedem ao capricho de seus pares
despindo o busto, revelando quão cativante beleza possuem da cintura para cima.
Qual fez uma irmãzinha que me escreveu perguntando se é pecado o que cometeu.
Moços
já haviam me perguntado se tocar com tal intimidade aquela que eles querem bem é
lícito ou não convém. Eu nada respondi para nada incitá-los. Mas se antes havia
intenção, agora teve confissão. Embora todos neguem porque fora estes que
perguntam, na igreja todos são “santos”, sei que não são poucas aquelas que já ‘tiraram
suas toucas’ e mostraram seus encantos.
Houve
duas irmãs Aolá e Aolibá: “Estas se prostituíram no Egito; prostituíram-se na
sua mocidade; ali foram apertados os seus seios, e ali foram apalpados os seios
da sua virgindade” (Ezequiel 23:3,8). Elas foram castigadas exemplarmente “para
que se escarmentem todas as mulheres e não façam conforme a vossa infâmia”
(v.48).
As
mulheres honestas indignaram-se contra o comportamento dessas duas e as
repudiaram. Mas houve um relacionamento que elas aclamaram (Ct 8:7): O namoro
daquele que convidou à felicidade: “Levanta-te querida minha, formosa minha e
vem. Case-se comigo”; com aquela que jurou fidelidade: “O meu amado é meu, e eu
sou apenas dele” (Ct 2:16*); Põe-me como selo sobre o teu coração, porque meu
amor é forte; sempre serei tua” (Ct 8:8,9*).
Aolá influenciou negativamente sua irmã mais nova (Ez 23:11), mas vendo o testemunho de Sulamita, a rosa de saron, as mulheres comprometeram-se a ser o exemplo e as instrutoras das meninas: "Temos uma irmã pequena, que ainda não tem peitos; O que faremos por nossa irmãzinha quando um rapaz quiser namorá-la? Se ela for um muro, edificaremos sobre ela uma torre de prata; Se ela for uma porta, nós a reforçaremos com sarrafos de cedro" (Ct 8:8,9*).
Aolá influenciou negativamente sua irmã mais nova (Ez 23:11), mas vendo o testemunho de Sulamita, a rosa de saron, as mulheres comprometeram-se a ser o exemplo e as instrutoras das meninas: "Temos uma irmã pequena, que ainda não tem peitos; O que faremos por nossa irmãzinha quando um rapaz quiser namorá-la? Se ela for um muro, edificaremos sobre ela uma torre de prata; Se ela for uma porta, nós a reforçaremos com sarrafos de cedro" (Ct 8:8,9*).
Rapazes
alegrem-se com o bom recato de suas namoradas porque achastes uma mulher
virtuosa. Moças estejam sempre vestidas com a touca da prudência e modéstia ao
exemplo de Sulamita que declarou: “Eu sou um muro, e os meus seios, como suas
torres; sendo assim, fui tida por digna da confiança do meu amado. Eu era aos
seus olhos como aquela que acha paz” (Ct 8:10*).
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