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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Uma visão da televisão

Instrumento de mídia. A televisão é o veículo de comunicação que atinge maior número de pessoas (liderança ameaçada pela internet), por isso mesmo o de maior mídia. Definirei mídia não como um meio, mas por seus fins; aqui será abordada como o elemento influenciador dos conceitos e vontades humanas, que procura estabelecer as regras de comportamento, pensamento e de consumo das populações, bem como os valores éticos e morais da sociedade.

Enquanto a mídia é a regra de conduta da sociedade,
A Palavra de Deus é a regra de conduta da igreja.


Inversão de valores. A TV (mídia) modifica a visão das coisas. Principalmente nas novelas, aquilo que é certo, como o amor conjugal verdadeiro e a pureza, são vistos como algo ultrapassado. Casais, famílias, lares felizes e abençoados jamais aparecem no vídeo, também o materialismo é apresentado como algo muito nobre e elevado. A palavra de Deus adverte: “Ai dos que ao mal chamam bem…” (Is 5.20,21).

Incentivo à promiscuidade. A TV estimula o pecado. Na programação em geral é comum cenas de insinuação sexual, ensinando e estimulando a fornicação, o adultério e o homossexualismo. Dia desses vi artistas famosos falando, sem recato, da prostituição cinematográfica num programa vespertino com classificação livre. O crente aderiu e adquiriu TV; reflexo ou coincidência, vemos o pecado destruindo muitos lares cristãos.

A imagem pode estar nítida, mas mensagem está distorcida

Tela quente. A TV estimula a violência. Querendo livrar nossos filhos da violência das ruas, acabamos por expô-los à violência televisiva. No Brasil, ao completar 14 anos, uma criança já terá assistido 11.000 crimes na TV. Em 200 horas de programação, são vistas 30 mortes cruéis; 1018 lutas monstruosas e animalescas; 3.592 acidentes; 32 roubos; 616 cenas de uso criminoso de armas; 57 seqüestros; 410 trapaças; 86 chantagens e 321 aparições de monstros pavorosos e infernais. (Lições Bíblicas CPAD 2º trimestre de 2007)

Escola do mal. Sim a programação televisiva transformou-se numa escola de violência e pecado, e, nós pais, devemos controlar e supervisionar o que os filhos vêem na televisão. Bem verdade que podemos utilizar a mídia para o bem, mas quem negará quão perniciosa é a programação atual. Ou a família controla a TV, ou a TV controla a família.

Secularismo. O resultado produzido pela mídia é a cultura popular ou o secularismo. Para a cultura secular a idéia de bem e do mal é variável conforme o tempo; prega que o ser humano deve se moldar aos tempos modernos, rejeitando os valores absolutos e eternos da Bíblia, aceitando como diretriz apenas os fatos e influências da vida presente, ou seja, devemos seguir as tendências, ou “dançar conforme a música”. Desse modo, a secularização faz com que percamos a sensibilidade espiritual e os valores cristãos, esvaziando-nos daquilo que é santo. Somos exortados: “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18). A secularização é o contrário da santificação sem a qual ninguém verá a Deus (Hb 12:14).

Memorize: A secularização é o processo oposto à santificação.

Mídia x igreja. Enquanto a mídia está voltada para o presente, o agora; a igreja está voltada para a eternidade. Enquanto a mídia trabalha em função da emoção; a igreja trabalha em função da fé. Enquanto a mídia funciona conforme a lógica econômica; a igreja ignora a lógica econômica. Enquanto a mídia constrói-se na transitoriedade; a igreja na perenidade. Enquanto a mídia preocupa-se com a aparência do indivíduo; a igreja preocupa-se com a essência do indivíduo. Enquanto a mídia forma consumidores; a igreja forma cidadãos dos céus.

Recordando: O uso da televisão pode ocasionar vários problemas à igreja e à família; estimular a violência, o pecado e modificar os padrões de certo e errado.

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