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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O tribunal do amor


Verso áureo: “Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão” (Mt 24:10).

Você pode não saber... Muitos processos correm na justiça entre nossos irmãos. Essas ações são motivadas por uma única causa – A falta de amor.

Quando os tribunais são freqüentados pelos discípulos de Cristo por estarem em litígio é porque renunciaram a lei do amor cristão. (Antonio Gilberto)

Convido o caro amigo a ler e refletir comigo o texto de 1Coríntios 6:1-9:

1.Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra o outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?

2.não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, por ventura, indignos de julgar as coisas mínimas?

3.Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida.

4.Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira (banco dos réus) aos que são de menos estima na igreja?

5.Para vos envergonhar digo: Não há entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?

6.Mas o irmão vai a juízo contra irmão, e isso perante infiéis.

7.Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?

8.Mas vós mesmos fazeis injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.

9.Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?

Do litígio à ação (v.1). Que tenhamos ‘algum negócio contra outro’, é tolerável, porém não é admissível que isto chegue aos tribunais. Se espera dos crentes que estes se entendam antes de levar a questão adiante.

“Não sabeis” (v.2,3). Nossa posição é de Juiz. Em Cristo, a igreja julgará o mundo e os anjos.

Se nos embaraçamos com as coisas terrenas, como julgaremos as extraterrenas.

No banco dos réus (v.4). A regra é: os poderosos processarem os de menor prestígio. Nós vivemos a exceção. No nosso caso estão ‘sentando na cadeira’ ou sendo acusados “os de mais estima na igreja”.

Para vos envergonhar (v.5). O versículo alerta para o autoritarismo e o corporativismo que comprometem a imparcialidade daqueles que exercem o julgamento de causas na igreja. Quem tem poder e prestígio, tem imunidade, e acaba por cometer injustiças, ficando o prejuízo sempre com a irmandade (v.8).

Apelação (v.6). Sentindo-se lesada a irmandade acaba recorrendo à Justiça dos homens (v.6), sem considerar o ensino bíblico (v.7).

É uma falta (v.7). Nesta queda-de-braço, ambos os lados acabam desonrando a Palavra. Todos dizem defender a `Obra`, porém a vontade e o mandamento de Deus é este:  “Que vos ameis uns aos outros” (Jo 13:34). A irmandade torna-se insubmissa e o ministério autoritário.  

Injustiça e dano (v.8). O que ocorreu com a igreja de Corinto, está se sucedendo com a CCB. Os dirigentes provocam o dano à irmandade, como no caso da comum do Jardim Bandeirantes da cidade de São Carlos-SP. Precisamos entender que: Jesus deu ministros à sua igreja; não sua igreja a ministros.


A Palavra de Deus adverte: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe 5:2,3).

Síndrome de Caim. Infelizmente, o ódio se apossou de muitos entre nós. Sem liberar perdão, a mágoa cresce e alimenta o ódio, ocasionando-lhes muitos ‘danos’ espirituais. Duramente São João, o apóstolo do amor, repreende e adverte: “Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna” (1Jo 3:15).

O gelo. “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará” (Mt 24:12). Nessa situação como fica a comunhão na igreja? A saudação com a paz de Deus e ósculo santo se torna mero ritual hipócrita e a santa ceia o pão de condenação (1Co 11:29).

O tribunal que julgará a igreja (v.9). Essa falta coletiva será julgada um dia, “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2Co 5:10). Leia também Romanos 14:10.

Acordo entre as partes. O perdão advindo do verdadeiro amor cristão é a ‘ação’ que precisamos mover (impetrar). Foi o Senhor Jesus que estipulou a marca do verdadeiro cristão: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13:34,35).

Reflexão. Deus nos chama a um assunto mais elevado. Não para perguntar ‘Quais são os meus direitos’? Mas refletir e aprender ‘O que é amor’? (Max Lucado)


Um comentário:

  1. Mas o que mais existe é a falta de amor. Se pais abandonam seus filhos, muitas das vezes os renegam e planejam maldades contra sua semente imaginam com pessoas que são apenas membros da mesma igreja.

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