UM
MOMENTO Solene! Falo das refeições em família. A modernidade com todo o
seu progresso trouxe muitos benefícios à humanidade, mas roubou-lhe
momentos sagrados como o da refeição em família. Raramente a família se
reúne no dia a dia para com ações de graças, juntos saborear a gostosa
refeição, cada filho aprendendo a falar com Deus, a serem gratos pelo
“pão nosso de cada dia” que tão bondosamente o Pai celestial nos dá.
Em nossos dias, com escola e trabalhos em horários tão diversificados, torna-se difícil conciliar o ajuntamento, e algumas famílias chegam a se encontrar apenas nos finais de semana; outras, já perderam a referência família e nem aos finais de semana se encontram, pois cada um já programou viagens, passeios, clubes, encontros, almoços fora de casa, namoros; e cada um por si.
As famílias viraram uma “república”, onde compartilham apenas as chaves e as despesas, nenhuma comunhão. Estão perdendo o maior e insubstituível bem que é a reunião em família às refeições. Pelo menos no jantar, ou nos finais de semana, essas refeições em família farão muito bem.
Ainda me lembro um dos meus dando graças com um olhinho aberto porque vigiava para que o irmão, que gostava de provocar, não mexesse em seu prato e na “mistura”. Outro, dizendo: por que não damos graças depois de provar se a comida esta boa? Ou aquelas orações entrecortadas pelo irmãozinho ou irmãzinha, naquela simplicidade de criança; mas nestas ocasiões “passavam a limpo” coisas acontecidas na escola e, quase sempre, assuntos espirituais vinham à tona.
E a mãe sempre em volta, disciplinando a boa ordem à mesa, sondando o gosto de cada filho, pensando na próxima refeição, como ir adaptando e preparando ao sabor deles, falando da bênção e porque esse ou aquele alimento era importante para a saúde e o crescimento. E até hoje, não tem refeição e pão caseiro, bolos e doces, mais gostosos no mundo que o feito pela mãe.
Em nossos dias, com escola e trabalhos em horários tão diversificados, torna-se difícil conciliar o ajuntamento, e algumas famílias chegam a se encontrar apenas nos finais de semana; outras, já perderam a referência família e nem aos finais de semana se encontram, pois cada um já programou viagens, passeios, clubes, encontros, almoços fora de casa, namoros; e cada um por si.
As famílias viraram uma “república”, onde compartilham apenas as chaves e as despesas, nenhuma comunhão. Estão perdendo o maior e insubstituível bem que é a reunião em família às refeições. Pelo menos no jantar, ou nos finais de semana, essas refeições em família farão muito bem.
Ainda me lembro um dos meus dando graças com um olhinho aberto porque vigiava para que o irmão, que gostava de provocar, não mexesse em seu prato e na “mistura”. Outro, dizendo: por que não damos graças depois de provar se a comida esta boa? Ou aquelas orações entrecortadas pelo irmãozinho ou irmãzinha, naquela simplicidade de criança; mas nestas ocasiões “passavam a limpo” coisas acontecidas na escola e, quase sempre, assuntos espirituais vinham à tona.
E a mãe sempre em volta, disciplinando a boa ordem à mesa, sondando o gosto de cada filho, pensando na próxima refeição, como ir adaptando e preparando ao sabor deles, falando da bênção e porque esse ou aquele alimento era importante para a saúde e o crescimento. E até hoje, não tem refeição e pão caseiro, bolos e doces, mais gostosos no mundo que o feito pela mãe.
A maneira de
fazer, a participação dos filhos acompanhando todo o processo, o
carinho, o rapar panelas e a espera ansiosa até ficar pronto; as meninas
aprendendo a serem boas donas de casa no futuro, tudo isso tornavam as
simples refeições num verdadeiro banquete.
As mães de hoje não precisam seguir à risca o exemplo da grande mulher que foi Suzana Wesley, mãe de John e Charles, o reformador e o musicista, pois a vida tem facilitado muitas coisas. Ela deu a luz dezenove filhos entre 1690/1709; costurava para todos eles, tinha um marido não muito prático, que não conseguia viver dentro do orçamento de sua família, e a diligência dela foi fundamental.
Mas em algumas coisas podem e devem imitá-la: Ela separava um momento para a oração pela família, e metodicamente se apartava para a sua comunhão espiritual, e na quietude do quarto ela encontrava forças para os embates da vida; que no seu caso não foram poucos, pois somente 9 dos seus 19 filhos chegaram a vida adulta.
Esse exemplo de mãe influenciou João Wesley conhecido como o pai do Metodismo; e uma “peça” importante no programa de Deus para a Igreja. Está mais do que provado que somente levar os filhos à igreja pode torna-los religiosos, mas não obrigatoriamente crentes.
Não são as grandes reuniões, nem os grandes sermões, que plantam a fé no coração da criança e do jovem, mas são estes momentos no lar; e as refeições em família, com ações de graças, tem mantido as famílias unidas.
Alceu Figueiredo