O
casamento é um ponto crucial em nossas vidas. Os jovens passam a mocidade
orando por um bom casamento. Quando chega o sonhado dia não se economiza para
celebrá-lo. Ao contrário muitos não suportam as cerimônias e festas de casamento
considerando-as monótonas, detestam as músicas ao som de piano e todas outras
formalidade. Casamento de crente então... era uma mesmice só.
Durante
os anos observei algumas mudanças nas festas de casamento e no comportamento da
irmandade. Saíram da mesmice e passaram a incrementar a festa. As irmãs
aproveitam a ocasião para darem um geral no visual. Lembro-me de como foram
repreendidas as primeiras batonzadas; uso de jóias; cortes de gravata; sobre
cerveja então, nem precisamos comentar. Qualquer novidade que aparecesse vinha
um ensinamento atrás advertindo os crentes, até mesmo as gravações foram
desaconselhadas. Por algum tempo não se fazia oração no salão, depois veio a
recomendação (ensinamento) para voltar a orar no salão na intenção de
espiritualizar a festa.
Hoje
em dia a festa de casamento tem se tornado – ou já se tornou - uma verdadeira
balada com tudo o que lhe é próprio: DJ ou MC; luzes; laser; fumaça; adereços
pessoais como óculos, colares havaianos, perucas coloridas, antenas, bastões
luminosos; o monopólio da cerveja acabou e a bebedeira ficou mais democrática
com drinques e batidas, wisk, vinhos espumantes, etc. Você que é de outro
Estado pode estar estranhando ou mesmo se escandalizando, mas aqui no Estado de
São Paulo está assim.
Eu
gostaria de ouvir a opinião de vocês: Isto convém? É irreversível? Ou nosso
grito será: “Abaixo a chatice e chega de Richard Claydermam e Kenny G”?