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sábado, 31 de dezembro de 2011

Rafaela castro



1.Senhor, Tu és a minha porção
Em Ti me alegrarei;
Em Ti está minha salvação
Senhor, meu grande Rei.


Coro: És minha porção,
És meu galardão,
Bem-aventurado sou,
Tu és minha porção.


2.Sublime sorte coube a mim
Por Ti, ó meu Senhor;
Pois vida eterna terei ao fim,
No Teu reino de amor.


3.Imenso e puro é teu amor
Meu Salvador, Jesus;
Estás em meu coração Senhor,
Por ti vivo na luz.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Crente pré pago tem pouco crédito




Foi-se o tempo de escrever cartas de amor. Uma cartinha tornava fácil declarar-se para alguém. Nas reuniões de mocidade (encontro de jovens) anotávamos o endereço da irmãzinha atrás do papelzinho de recitativo e depois escrevíamos cartas cheias de poesia e declaração de amor, e às vezes, nem estávamos apaixonados assim. Era só um jeito de chamego. As fotos eram tiradas com aquelas máquinas de filme, e às vezes quando revelávamos as fotos, - QUE DECEPÇÃO! - queimaram.

Hoje tudo é feito pelo celular - parceiro inseparável dos jovens - e muitos nunca escreveram ou sentiram a emoção de receber um carta escrita a punho, cheia de desenhos e corações. Mas, nem tudo mudou! As pessoas continuam as mesmas. E tal como nos meus dias, são hoje. Vejam uma comparação que li no BLOG DO MÁRIO:


Por analogia com o serviço de telefonia celular, eu diria que existem crentes pré-pagos e consequentemente crentes sem crédito.

CRENTE PRÉ-PAGO: só continua sendo crente se estiver sendo abençoado.

CRENTE TIM: é um crente sem fronteiras, não se importa com os limites estabelecidos para céu e inferno, geralmente, anda a beira do abismo e está com um pé na graça e outro no mundo.

CRENTE VIVO: é o crente de carne e osso, geralmente tem muito mais carne, e é tão vivo que está em todas, desde cultos a baladas.

CRENTE CLARO: é o crente que compartilha cada momento, compartilha todas as bênçãos, se comprou um carro, mesmo que 100% financiado, já posta a foto da “benção” no Facebook, esse crente não gosta de ser provado, então, quando a prova chega ele já avisa todo mundo e pede oração.

CRENTE OI: é o crente sem fidelidade, é o crente sem compromisso, não tem compromisso com sua denominação, doutrinas e nem mesmo com Cristo, por qualquer motivo ele faz portabilidade e migra para outra igreja.

CRENTE CONTROLE: que é aquele que já sabe quanto tempo vai gastar por mês se dedicando a sua vida espiritual, o tempo varia de acordo com a denominação, pois, cada uma tem um tempo de culto, geralmente, o fulano só vai à igreja uma vez por semana, domingos por exemplo.

CRENTE INFINITY: que é aquele que quer se aplicar pouco no início e depois ter benefícios ilimitados pra ficar a vontade o tempo que quiser.

CRENTE-ON: que é aquele quer ter benefícios exclusivos à sua disposição, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, desde que isso não lhe custe nada.

CRENTE MEU JEITO: é aquele que serve a Deus como bem entende, vai na igreja quando quer, não liga para o que se ensina na igreja e diz que tem uma religiosidade independente de religiões.

CRENTE DIA: é mais crente durante o dia, geralmente tem bom testemunho no trabalho, mas a noite cai na farra.

CRENTE NOITE: é mais crente durante a noite, geralmente, durante os cultos, de dia faz fofoca, cobiça a mulher/homem alheio, fornica, adultera, etc.

CRENTE ESCOLHA: é o crente que vive na dúvida entre ir para a igreja ou fazer outras atividades (ir numa festa, ver a novela, assistir ojogo de futebol, etc).

CRENTE ROAMING: tem dificuldades nas áreas que não são de sua cobertura, geralmente, só atua apenas nos limites dos muros da igreja.

CRENTE SEM SINAL: está sempre indisponível para qualquer atividade espiritual, ele sequer capta os ensinamentos passados em cima do púlpito.

CRENTE DESBLOQUEADO: é o crente de cabeça fraca e que está aberto a tudo, inclusive, pecar sem se culpar.

CRENTE BLOQUEADO: é o crente de cabeça fechada, somente sua igreja está certa, somente seus ministros pregam a verdade, eles jamais visita outras denominações.

E para finalizar, existe o CRENTE SEM CRÉDITO, não aplica se nadinha, mas espera que sempre continue a receber, por conta disso, recebe o apelido de pai de santo.

Seja um CRENTE PÓS PAGO, ou seja, e não espere nada nesta vida, almeje ser galardoado quando Jesus voltar.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quem quer namorar e casar comigo?



'Gostaria de expor uma idéia! Sei que o importante é esperarmos em Deus o perdão. Nós que buscamos o perdão, sabemos no íntimo de nosso coração que o Senhor ainda nos ama. Por isso, inssistimos em caminhar para um dia chegar até lá, [e completar nossa jornada]. Porém, temos dificuldades, não adianta negar! Temos e muita, em namorar um outro crente, mesmo tendo nós um bom testemunho. Não sei se por causa de nós mesmos que nos sentimos diferentes dos outros e evitamos nos aproximar, ou se realmente somos vistos como diferentes. Hoje a mocidade já está tendo outra visão de mundo. Sei que a graça permanece e a doutrina é a mesma, então acho que a mocidade tem medo de um relacionamento com alguém que já passou por essa situação... Em nós, vem um pensamento do que já nos foi ensinado sobre jugo desigual, então na maioria das vezes preferimos ficar sozinhos, pois no mundo não conseguimos encontrar compromisso sério e na igreja, muito mais complicado. Daí o tempo passa e vamos ficando mais vulneráveis, logo o adversário atravessa o caminho, e uma pessoa mais fraca acaba caindo de novo e, muitas das vezes, não voltanto mais...' (Marianne – comentário em “Transei... E agora?”)

Mal-me-quer. O comentário desta jovem retrata a dificuldade que muitos, entre a mocidade, tem de se relacionarem amistosa e amorosamente, e denuncia o desprezo que sofrem após cederem à tentação do sexo pré-conjugal. Esta é uma das muitas conseqüências - um ‘fim amargoso’ (Pv 5:4) – do pecado de fornicação.

Pergunta anônima. Aproveito para colocar aqui, uma pergunta postada na mesma sessão, relacionada ao tema, feito por um anônimo: A paz de Deus esteja com todos! Irmão, tenho uma grande duvida: Se eu pequei pecado de morte, mas estou buscando o perdão de Deus e não praticar mais, eu posso namorar uma serva de Deus bem prudente...?’ Para não dar um tom machista, vamos colocar a pergunta dessa forma: Podemos namorar e casar com quem tenha pecado de morte, ou isto implica em jugo desigual?

O jugo desigual. É a incompatibilidade de crenças que resultará em prejuízos para o casamento. A Bíblia recomenda no amor para não contrairmos núpcias com pessoas de estranha fé - “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis” (2Co 6:14). Embora o texto se refira às pessoas de outros credos e incrédulos, comumente, interpreta-se que os ‘infiéis’ são os fornicários e adúlteros, considerados ‘pecadores de morte’. Ao associarem este verso com a última parte de Mateus 19:9 – “e o que casar com a repudiada [que cometeu aultério] também comete adultério” – concluem: 'E o que casar com o fornicário, também comete fornicação'. Como que contraindo uma doença contagiosa.

O jugo dos homens. Pecado de morte é aquele para o qual não há perdão. Segundo o pensamento de alguns grupos eclesiásticos, trata-se do pecado sexual - adultério e fornicação, como dito antes. E segundo o julgamento desses grupos, quem cometer tal transgressão jamais terá restituída sua comunhão com Deus. Este conceito gera preconceito. Te parece cristão um comportamento que isola, exclui, que pode fazer a pessoa parar de vir à igreja e distanciá-la de Deus? Eis a projeção de nossa amiga: ‘Logo o adversário atravessa o caminho, uma pessoa mais fraca acaba caindo de novo e, muitas das vezes, não voltanto mais...’ “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porem, nem, com o dedo querem movê-los” (Mt 23:4).

O jugo de Jesus. A Bíblia não banaliza o pecado (Rm 6:23). No entanto, o pecado de morte como interpretado acima, não é uma doutrina bíblica. Não há transgressão que não possa ser perdoada porque não há pecado maior que o amor de Deus (Rm 5:20). Moço e moça que estiver buscando o perdão, não sofram mais! Permitam que o Senhor os sarem. Não deem ouvidos à voz que lhe entritesce, antes ouça a voz do teu pastor que lhe chama dizendo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11:28-30).

Medo do relacionamento. Consideremos uma pessoa perdoada com vida restaurada - Namorar com alguém que já teve relações sexuais com outrém, não é pecado. Ela não é pecadora de morte, pois Deus lhe devolveu a vida; Não incorre em jugo desigual, pois ela tem a mesma fé; Não nos contamina, pois ela está sarada. Dizem que o fornicador tem mais probabilidade, ao casar-se, de ser um traidor. Ora, muitos fiéis na mocidade foram infiéis no casamento. Isto tem mais a ver com o zêlo do presente do que com o descuido do passado. Ademais, quem conhece a dor da culpa, da vergonha e do despreszo, não quer sentí-la novamente.

É direito seu. Cada um “é livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1Co 7:39). Verdade que é um direito escolher segundo nossas preferências. No entanto, construir estas preferências em fardos colocados em nossos ombros pelos homens, não é tão nobre assim. Um rapaz tem o direito de não querer namorar uma moça que não seja mais virgem. Uma irmã é livre para recusar o rapaz que tenha se aventurado. Todavia, têm mais sublime direito de perdoarem, apaixonarem-se e viverem este amor.

Qual será o fim? Com humildade de uma verdadeira filha de Deus, Marianne, compartilhou seus sentimentos, não para ganhar nossa compaixão, mas para que possamos, pelo seu testemunho, refletir quanto aos nossos julgamentos. Nossa irmã passou por um processo doloroso de culpa e sofrimento, verteu lágrimas de arrependimento, mas também experimentou do perdão de Deus e do poder restaurador do Espírito Santo. O Senhor faz justiça com amor e depois nos cumula de bençãos se guardamos os seus conselhos. Deus colocará alguém especial no caminho desta moça e preparará seu casamento. O seu fim não será amargoso. Sua história terá um final feliz.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A hora certa para o casamento


'A Paz de Deus! Tenho visto suas postagens e tenho me interessado muito, pois com elas muitas das dúvidas que temos são bem esclarecidas. Caro irmão, a pergunta que irei te fazer e bem clássica e comum, bom muitas jovens passam pelo seguinte quadro e acabam se fazendo a seguinte pergunta: Quando é a hora certa para o casamento? Deus que lhe abençoe!' (Bruna Carolina)

Verso áureo: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Tempo de abraçar (...); Tempo de amar (...); Tempo de ajuntar pedras...” [e  tempo de juntar os trapos (casar)].

Tempo de abraçar. Devemos ser responsáveis e éticos desde o namoro. Este é um tempo para duas almas se conhecerem e descobrirem se o que sentem é passageiro ou verdadeiro.

Tempo de amar. Certos do amor um pelo outro é hora de acertar o casamento. O noivado é o ponto de partida para os preparativos do grande dia.

Tempo de ajuntar pedras. Quem casa quer casa. Para construir um futuro, deve preocupar-se em construir uma moradia. Isto requer planejamento e financiamento, e talvez fique para depois do casamento. Todavia, devem ter a resposta para: Onde morarão?

Tempo de casar. Finalmente chegou a hora de juntar os trapos, irem para seu aconchego da nova casinha, e vitoriosamente, exclamarem: “Enfim, a sós!”.

Tempo de chorar e tempo de rir. Todos começamos a vida-a-dois cheios de sonhos e romantismo, “todavia, os tais terão tribulações na carne” (1Co 7:28). Isto em qualquer casamento. Virá a prova, mas Deus dará o livramento. Então haveremos de saltar em tempos de paz.

Do quadro ao albúm. As vésperas do casamento, a ansiedade faz o coração bater mais forte. Pudera, estamos dando um dos passos mais importante da vida. É normal um pouco de insegurança. Antes da gravação da festa, o filme da nossa mocidade roda na memória; Até que chegue o momento de tirar as fotos para o álbum "muitas jovens passa pelo seguinte quadro e acabam se fazendo a seguinte pergunta: Quando é a hora certa [momento] para o casamento”.

Chave para a resposta. Vamos lá, então. O versículo 36 de 1Corintios 7 - "Mas, se alguém julga que trata dignamente a sua virgem, se tiver passado a flor da idade, e se for necessário, que faça o tal o que quiser; não peca; casem-se" - fornece a resposta.

Quando se tem idade. Casamento não é brincadeira de criança. Neste  versículo, somos instruídos: “Casem-se... se tiver passado a flor da idade (adolescência)”. Há muito que viver nesta fase. Aproveite, no temor de Deus.

Quando se tem maturidade. Isto tem mais a ver com responsabilidade do que idade. "Mas, se alguém julga que trata dignamente a sua virgem (noiva);casem-se". A manutenção do lar, o sustento da família, a criação de filhos, a racionalidade nas dificuldades. Fazer mero ambiente um lar, é para adultos capazes, homens e mulheres, emocionalmente equilibrados.

Quando se tem necessidade. O casamento tem sua função biológica: “multiplicai-vos”(Gn 1:28). Para tanto, “macho e fêmea os criou" (v.27). Fomos feitos em gêneros diferentes, para um propósito comum – a procriação. Quando vem o apelo fisiológico despertando fortes sentimentos com relação ao sexo oposto, é hora de casar – “Mas, se não podem conter-se, casam-se. Por que é melhor casar do que abrasar-se” (1Co 7:9). Abrasar-se significar por-se em brasa, diminuir nosso fogo. Só consigo imaginar que abrasar-se aqui, quer dizer masturbar-se. O versículo chave reforça: "e se for necessário,...casam-se".

Porém daquele dia e hora... Há um tempo determindado para todas as coisas. E um tempo certo para cada um de nós. “Quando é a hora certa para o casamento?” Quando se tem idade, quando se tem maturidade, quando se tem necessidade... E quando se ama de verdade. No mais, pra que falar em “hora certa”? A noiva sempre chega atrasada mesmo.


Leituras bíblicas recomendadas: 1 Corintios 7; Eclesiastes 3.
Leia também: "Casamento não é brinquedo"

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A língua mata!

Presente em qualquer ambiente e em todas as bocas, a fofoca vai de uma simples brinqueira a um crime. Neste cenário, a igreja não é exceção! Diante de um quadro que parece irreversível, como lidaremos com as fofocas no seio da igreja?

‘Admiro muito o modo com que você vem informando e tirando dúvidas dos jovens aqui no seu blog. Parabéns =) Ah, eu tenho sugestões de temas, mas não sei se é o foco em sua igreja. Eu não sou da CCB, porém respeito muito qualquer tipo de adoração ao nosso Deus. Também pensei no assunto “fofocas dentro da igreja, como lidar” porque muitas vezes, os irmãos ao invés de nos acolheren, nos julgam, criticam e acabamos nos afastando de Deus por causa de pessoas imperfeitas como nós. É isso! Deus te abençoe! ;*’ (Deborah Roncheti)

Verso áureo: “Não andarás como mexeriqueiro entre os teus povos (vizinhos); não te porás contra o sangue do teu próximo. EU SOU O SENHOR!” (Lv 19:16).

Sabe da última? A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia (Wikipédia). Ela se propaga por boatos de boca-a-boca, como pelas mídias de comunicação - Internet e mensagens de celulares, por exemplo. Tem aspecto de inocente brincadeira, mas é comum evoluir para bullying. À medida que vai crescendo, a fofoca vai ficando perigorosa podendo tomar as porporções de um incêncio incontrolável (Tg 3:5) que a transformarão em difamação, calúnia ou injúria.

A fofoca nossa de cada dia. Prejudica nosso relacionamento com Deus – “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã” (Tg 1:26); Prejudica nosso relacionamento como próximo - “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4:11,12).

A língua mata. Uma fofoca (boatos; mexericos) incorre, muitas vezes, em sérias consequências que podem chegar a um extremo impensado – a morte de alguém. Exagero! Poderá exclamar. No entanto, é a Palavra dAquele que não pode mentir que alerta e dá mandamento: “Não ande espalhando mentiras no meio do povo, nem faça uma acusação falsa que possa causar a morte de alguém” (Lv 19:16 – NTLH). Em Provérbios 12:18 lemos: “Há alguns cujas palavras são como a ponta de uma espada”. Porque a lingua destes “está cheia de peçonha mortal” – explica Tiago 3:8. Se, raro a morte física, é comum a morte ou ferimento espiritual: “acabamos nos afastando de Deus por causa de pessoas imperfeitas como nós”.

(Des) Serviço cristão. Com a boca confessamos que Jesus é o Senhor para nossa salvação e entramos na igreja. Depois, com a voz anunciamos esta salvação ao mundo, evangelizando e trazendo as pessoas para a igreja. Com os lábios, discipulamos e mantemos as pessoas na igreja. Pelo aconselhamento cristão, nossas palavras saram e mantemos as pessoas nas igrejas. Por fim, com a língua fofocamos e afastamos as pessoas da igreja. O que uns ajuntam, outros espalham - "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1Co 15:33).


Todos tropeçamos. Talvez para tonar cômicas as situações e a vida mais emocionante, as pessoas fofoquem. Um jovem pode estar à procura de popularidade. Na escola, todos os dias se ‘conjuga o verbo fofocar’. No trabalho, adoramos uma especulação - A menos, é claro, que não seja de nós que estejam falando. Na igreja, onde houver dois ou três reunidos, haverá fofoca. Sim, “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tg 3:2). Pois é Deborah, este comportamento não é exclusividade deste ou daquele grupo. Qual é aí, tal é aqui, como acolá.

Fofoca + intriga = futrica. Embora todos fofoquemos existem os doutores no asssunto. Dedicam todo seu tempo com bisbilhotices, são pobres de espírito, estão sempre procurando prejudicar ou obter vantagem sobre os demais; a estes eu chamo de futriqueiros. Costumam por insegurança rebaixar os outros só para sentirem melhores em relação a si mesmos. Por inveja colocam defeito em alguém ou alguma coisa só para não reconhecer os méritos alheios ou sua própria incapacidade, também para não confessar o que lhes falta. Na verdade necessitam de ajuda da igreja e dos serviços de um psicólogo.

Fofoqueiro(a)! Eu? A falsidade é a principal característica de uma pessoa futriqueira. É um bajulador que se aproximada para bisbilhotar e depois sair falando da nossa vida para os outros. Sua atuação é convincente e nos cega. Desprezamos os conselhos de alerta esquecendo de “quem avisa amigo é”. Muitas vezes nos ofendemos com a sinceridade de quem tem coragem de falar na cara. Sim, a verdade dói, todavia, “Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos do que bajula são enganosos” (Pv 27:6).

Telefone sem fio. Como na brincadeira como na vida real, as notícias chegam distorcidas no final. Comentários maldosos podem trazer muitos aborrecimentos e prejudicar grandemente alguém. Por isso, quando ouvirmos um boato, é sábio não precipitarmos em conclusões; aguardar a confirmação dos fatos; ignorar ou repreender quem vier com insinuações até nós. Ora, se fala mal dos outros, falará mal de você! Por isso: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo [e aos outros] arruína” (Pv.13:3).

A outra face... Da moeda. Fofocar é fácil, oferecer a outra face é uma lição difícilde aprender. Preferimos pagar na mesma moeda. Uma pessoa que tenha sido prejudicada sentir-se-á no direito de revidar a ofensa. Descobriremos que quando somos a vítima, a fofoca não é tão engraçada. Se não cessarmos o ciclo, ele vai se repetir cada vez com maior intensidade. Desse modo: “quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem enagano”. (1Pe 3:10).

Refreiando a língua. O homem põe freio nas bocas dos cavalos para que obedeçam a seus comandos. Até as grandes naus faz navegar contra os ventos. Porém o leme do seu corpo não consegue domar; acaba por pisar na língua e tropeçar nas palavras. Fofocar é feio, mas é humano. Então como lidar com isso, fazer com que as fofocas cessem e por fim nesse mal?

1.Com perdão: “Não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1 Pe 3:9)

2.Com confissão: “Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6:5).

3.Com oração: “Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Salmo 141:3).


4. Com devoção. "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas" (Mt 7:12).

O verdadeiro cidadão dos céus. Diante da pergunta: “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?” (Sl 15). Foi dada a resposta: “Aquele que não difama com a sua língua” (v.3). A Nova Tradução na Linguagem de Hoje está assim: “Ele não fala mal dos outros, não prejudica os seus amigos e não espalha boatos a respeito dos seus vizinhos”.

Conclusão. Com nossa língua bendizemos a Deus, e com ela maldizemos os homens feitos à imagem de Deus (Tg 3:9). Eu fofoco, tu fofocas, ele fofoca... Todos fofocamos. Porém, “meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (Tg 3:10). Perdoando, confessando e buscando a Deus em oração, poremos fim ao ciclo de fofocas. Refreando nossa língua, controlaremos todo o nosso corpo; Policiando nosso falar, disciplinaremos nosso viver. Ajamos como verdadeiros cidadãos dos céus e deixemos de...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Namoro santo é possível?


‘A Paz de Deus! Queria saber o que pode e o que não pode no namoro dos jovens da CCB? Estive olhando uns sites de outras igrejas e dizem que até o beijo é pecado; fiquei em dúvida. Por favor, me esclareça essa duvida’ (Anônimo em: Transei... e agora?).

Para atender a solicitação do comentarista, pesquisei por ‘namoro santo’ e vi que o termo é comum a outros grupos também – alguns textos traziam o mesmo título. Descobri ainda doze pontos que o caracteriza (ver no final do post) e poderão esclarecer as dúvidas do leitor. Embora é comum a desatenção com o assunto, há jovens que ainda se preocupam em “saber o que pode e o que no namoro dos jovens” cristãos.

Muitos entendem ser namoro santo aquele isento de beijos e outras carícias. Nas reuniões de mocidade da minha juventude, os anciães testemunhavam que praticaram o namoro santo e gabavam-se de não terem ao menos segurado na mão de suas prometidas esposas. Então não são os sistes de outras igrejas que dizem que o beijo é pecado; a CCB, ensina (ou ensinava) assim também. Será assim mesmo? Como deve ser o namoro dos filhos de Deus? Entendo que eticamente o namoro precisa ter:

1.Sentimento verdadeiro. Embora seja óbvio, há quem troque de namorado(a) como quem troca de roupa. Isto se deve porque se namora por várias outras razões – talvez provar sua masculinidade ou feminilidade; ou que é capaz de fazer alguém se interessar por você; egocentrismo; status e popularidade com os colegas; mera atração física; interesse no que a pessoa tem e não no que é. Se houvesse verdadeiro amor, isto não aconteceria pois: “O amor é sofredor, é benigno, não age com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita o mal... O amor nunca morre” (1Co 13:4,5).

2.Intenção honesta. A bíblia diz que um rapaz quando quer bem a uma moça, é decente pedi-la em casamento porque assim estará agindo com dignidade (1Co 7:36). Quando começamos a namorar, não siginifica necessariamente que vamos nos casar com esta pessoa, mas esta deve ser nossa intenção. “Um jovem só está pronto para o namoro quando ele começa a pensar em casamento. Isso mesmo! Em casamento! Mesmo que ele esteja longe. Nada tem sentido sem uma meta” – opina Henrique Dias no blog católico Namoro Santo, Casamento Eterno. Opinião compartilhada por Rosana Salviano no terceiro dos seus doze pontos.

3.Idade certa. Sabiamente, 1Co 7:36 também estabelece quando deve-se pedir ou dar-se em casamento: “se tiver passado a flor da idade [ou adolescência]”. Ora, se o casamento é o objetivo, namoricos púberes não correspondem à ética cristã. Reconheço que estes namoricos podem ajudar no desenvolvimento mental do indivíduo, quando se sentem embaraçados com o desenvolvimento físico. Nenhum adolescente parece estar contente com o corpo durante a purberdade. Os toques e carinhos do namoro resgatam a auto-estima que as espinhas e as mudanças vocais lhes roubaram.

“Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2Tm 2:22).

Desejos da mocidade. Neste período, novos sentimentos e sensações afloram por todo nosso corpo e começamos a notar o sexo oposto. Começamos a ter fortes impulsos sexuais a ponto de inquietarmos – não há nada de errado com isto; faz parte do processo de crescimento. Mas é aí que está um grande problema com os namoros adolescentes. Nesta fase de descobertas estamos apenas começando a aprender controlar tais impulsos e, por isso mesmo, imaturos e frágeis a combatê-los. Pode ser que seja temente e não queira sinceramente pecar contra Deus. Mesmo assim entrará em ação uma realidade biológica da vida - Quanto mais se estimular com os carinhos do namoro, tanto mais crescerá o desejo sexual e a disposição para satisfazê-lo, ficando vulnerável à tentação; quer você queira, quer não.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41).

4.Consagração a Deus. O temor de Deus é o princípio da sabedoria (Pv 9:10). Temor é o sentimento que faz desejarmos agradar a Deus, andando nos seus preceitos, em agradecimento por tudo que É em nossas vidas, revelando nossa união com o Criador. Apesar de levar em conta a época que viveram, haveremos de reconhecer os méritos dos antigos irmãos. Hoje podemos até ter outro entendimento, mas o temor a Deus deve ser o mesmo. Mudam os costumes, mas os princípios éticos da Bíblia permanecem. Quão distante deles vive a sociedade! Você foi consagrado a Deus - Ande dignamente na vocação com que foste chamado:

“Se quisermos irmãos ser benditos de Deus, adoremo-lo com devoção(...) Seus preceitos de amor Ele envia dos céus(...) Prossigamos até a perfeição. Consagrados sejamos a Deus, Criador; E ele de nós se agradará” (versos do hino de jovens 410)

Experiência própria. Pregações sobre namoro santo (sem beijos) costumavam me entristecer porque não conseguia agir conforme a recomendação, daí concluia estar desagradando a Deus. Cheguei a propor esta modalidade de relacionamento àquela que seria minha esposa. Não deu certo! Parecia que estávamos nos furtando e defraundando um ao outro. Mudar de comportamento agindo com mais naturalidade em nossas demonstrações de afeto, nos fez muito bem.

Conclusão. Os beijos e carícias trocados por dois jovens quando forem respeitosas demonstrações de ternura do verdadeiro amor que um tem pelo outro devem ser consideradas limpas e apropriadas. É insensato querermos estabelecer um padrão para o namoro porque consagração é ato espontâneo; não norma eclesiástica. É impossível determinar um comportamento idêntico para pessoas, épocas e lugares diferentes. Cada qual, no temor de Deus, deverá aprender a lidar com seus sentimentos, controlar seus impulsos e combater seus desejos. Ponderação, autodomínio e certeza de sentimento é o que a Bíblia exorta a todos, em todo tempo e lugar. Isto é namoro santo! Este é o namoro de crente!

Memorize: Consagrados sejamos e "como o noivo se alegra com a noiva, assim se alegrará contigo o teu Deus" (Is 62:5b).

Leia também: 'Ficar' pode? 

Pratique o namoro santo!

Doze características de um relacionamento que tem, como prioridade, a busca de santidade e da vontade do Senhor:

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como contar a meus pais o que fiz?


Verso áureo: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28:13).

Meus pais vão me matar! Pegou o carro sem ordem e levou uma multa ou envolveu-se num acidente? Usou o cartão de crédito da sua mãe escondido? Emprestou a alguém, algo que seus pais lhe deram e este alguém deu fim ou estragou este algo? Usou o dinheiro das contas de água e força para comprar um tênis, talvez trocar de celular? Meteu-se em alguma enrrascada que seus pais já haviam lhe alertado? Saiu-se mal agindo à revelia e agora está se perguntado: Como contar a meus pais o que fiz?

Perdendo a confiança. É um bom momento para você refletir - Se não tivesse ‘quebrado a cara’ ou se pudesse arcar com o prejuízo, estaria tão desesperado agora? Ou só está aflito por temer as consequências? Mesmo que tudo tivesse saído como planejado, a decepção de seus pais, ao saberem, seria a mesma. Confessar a nossos pais uma situação que iremos magoá-los por termos traído a confiança que depositaram em nós, não é uma tarefa das mais agradáveis.


A melhor opção. Por isso mesmo, muitos adolescentes preferem se calar. Porém, note que as coisas não se resolveram pela maneira que vinha lidando com o assunto. Encobrir o erro não resolve o assunto, só o adia. Contar a verdade é sempre a melhor opção.

Contar é difícil, esconder é pior. Se não é fácil contar, esconder o erro se revelará mais difícl ainda. Uma: porque mentira tem pernas curtas; outra: por causa do peso na consciência - ‘os jovens que recorrem ao encobrimento muitas vezes sofrem as dores duma consciência ferida. (Rm 2:15). Seus erros podem tornar-se “uma carga pesada”, dura demais de suportar (Sl 38.4). Quase que inevitavelmente, eles se veem obrigados a enganar seus pais através da mentira, dessa forma cometendo outros erros. Seu relacionamento com Deus fica assim prejudicado’¹ - Atente para o verso áureo.

Dicas para falar. Quando não der para encarar os dois, decida entre o teu pai e tua mãe. Escolha um momento calmo e para dar introdução à conversa e receber atenção deles diga algo assim: "Papai e mamãe, tem uma coisa que está me perturbando". Nestas alturas suas mãos já estarão suando, mas agora vem a parte mais difícil - contar o erro em si. Seja humilde e conte a verdade. Não tente diminuir a seriedade do que fez, nem se faça de coitadinho dizendo que foi iludido. Termine pedindo desculpas.

Dicas para ouvir. ‘Naturalmente seus pais talvez se sintam feridos e desapontados. Assim, não fique surpreso, nem indignado, se for atingido por uma rajada de palavras carregadas de emoção! Se você tivesse acatado os avisos iniciais deles, provavelmente não estaria nesta situação. Portanto, mantenha-se calmo, escute seus pais e responda às perguntas deles, não importa como as façam’¹.

Já sabíamos! Seus pais o conhecem muito bem. Sem que tenha notado você mudou seu comportamento e eles perceberam que havia algo errado. Só estavam esperando você contar. Sem dúvida seu empenho em endireitar os assuntos causará profunda impressão neles. Quando o assunto envolver um erro grave, busque sinceramente o perdão de Deus em oração (Sl 62:8); em seguida, conte a seus pais. Eles tem experiência na vida e podem muitas vezes ajudá-lo a abandonar seus erros e evitar repetí-los. Muitas vezes se surpreenderá com a reação positiva e atitude apoiadora de seus pais. Eles sabem o filho que têm, você que se engana com relação a eles e se esquece que eles são a tua glória (Pv17:6).

Foi tolo, agora seja sábio. Todavia estaja preparado para aceitar alguma disciplina bem merecida. “O filho sábio ouve a correção do pai, mas o escanecedor não ouve a repreensão” (Pv13:1); e não se aborrece com o castigo: “E, na verdade, toda a correção, ao tempo presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hb 12.11).

Retomando a confiança. ‘Abrir o jogo’ com seus pais pode realmente ajudá-lo, e será um grande alívio tirar o assunto da mente. Lembre-se, não será a última vez que precisará da ajuda e dos conselhos maduros de seus pais. 'Habitue-se a torná-los seus confidentes quanto a pequenos problemas, de modo que, quando surgirem grandes problemas, você não tenha receio de se dirigir a eles'¹ e lhes contar o que esteja passando. A relação entre pais e filhos tem como alicerce no amor, respeito e confiança.

“Coroa dos velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são seus pais” (Pv 17:6)










1. Os jovens perguntam (1989).

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Hinos avulsos - Qual sua inspiração?


‘A paz de Deus!
Queria saber o que o irmão acha sobre hino avulso. Estou com dúvida se é revelação humana ou divina, porque aqui na minha região já ouvi ancião pregar que hino avulso é do diabo, dizendo: Que por ventura o hino avulso não seria um dos sinais que poderia enganar até o número dos escolhidos. E outros dizem que Deus faz obra, milagre e que faz bem para nossa alma fazer uma hora extra nos hinos avulsos. Deus abençoe!’. (Thiago Bogarin)

Louvemos o Senhor.Celebrai com júbilo ao SENHOR... apresentai-vos diante dele com cântico. Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome” (Sl 100:1,2,4). O louvor é essencial no culto e na adoração que prestamos a Deus. O louvor é uma forma da alma humana se expressar e matar a sede que ela mesma tem de Deus (Sl 42:1-5). No entanto, só pode ser considerado louvor, quando partir do coração de um crente espiritual, com vida entregue a Deus – “Regozijai-vos nos SENHOR, vós, justos, pois aos retos convém o louvor” (Sl 33).

Na individualidade. “Eu te louvarei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltearei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo” (Sl 9:1,2). É justo e necessário louvarmos o Criador. Apesar de ser um dever, o louvor tem que ser espontâneo; algo que sentimos e acreditamos.

Na unidade. “Vinde, cantemos ao Senhor! Cantemos com júbilo à rocha da nossa Salvação! Apresentemo-nos ante a sua face com louvores e celebremos-lo com Salmos” (Sl 95:1,2). O louvor na congregação dá a idéia de um povo tomado pelos mesmos sentimentos. Na medida que a irmandade canta na presença de Deus, Ele se faz sentir, e ficamos receptivos à sua palavra.

Em todo tempo. “Louvarei ao senhor em todo tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca” (Sl 34). O dia de aceitação se chama hoje; a hora se chama agora. Este é momento oportuno para louvar.

Em todo lugar. “Louvar-te-ei entre os povos, SENHOR, e a ti cantarei salmos entre as nações” (Sl 108:3). Se quem canta os males espanta; quem louva as bençãos atrai. Por isso faça igual o salmista: “Louvarei o Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver” (Sl 146:2).

Hinos avulsos. São aqueles que não compõem o hinário oficial, e, especialmente, foram compostos por nossos irmãos. Antes de comporem o hinário, todos os hinos eram avulsos; Ou será que o hinário nasceu primeiro que os hinos? Claro que não. Primeiro vieram os hinos e posteriormente foram reunidos numa coleção. A Bíblia tem seu próprio hinário – o “Saltério” (Livro dos Salmos). Os versículos bíblicos citados acima são também versos de hinos e poesias. Costumamos dizer que o hinário é a Bíblia cantada... Seria então o “Louvores e Súplicas” e a “Harpa Cristã”, hinários avulsos?

Inspiração divina ou humana? “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento” (Sl 32:7). O louvor expressa pela arte musical o que Deus operou em nossas vidas. Diante da prova ou da alegria do livramento, o Espírito Santo comunica com nosso espírito (Rm 8:16) produzindo em nosso íntimo: vezes uma oração (Rm 8:26); vezes uma canção (Sl 42:8). A exteriorização e o estilo dessa canção é de acordo com a sensibilidade, cultura, regionalidade e gosto de cada um. Também da maior ou menor capacidade musical ou dom do compositor.

Assim nascem os hinos: "Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo; pôs meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca - um hino ao nosso Deus. Muitos [ouvirão, crerão e cantarão] ao SENHOR" (Sl 40:1-3).


O hino e a obra. O hino avulso é o conto de uma obra. É um testemunho cantando. Ao ser entoado causa emotividade e um efeito singular no ouvinte que esteja passando pelas mesmas experiências (prova), consolando, animando e produzindo fé no coração, abrindo as portas para a operação de Deus.


Os hinos não são sinal nem fazem milagres; são os sinais e milagres que inspiram os hinos.


Este hinário é meu! O homem faz sua seleção, desprezando uns e aprovando outros hinos; dá números para ordená-los; reune-os num caderno; põe um título na capa; e depois de agradecer a Deus por mais uma edição, passa a menosprezar outros hinos e brigar por direito de exclusividade. Muitas vezes, sem conhecer a hinologia dos cânticos, chega ao cúmulo do absurdo, a ponto de dizer “que hino avulso é do diabo...um dos sinais para enganar os escolhidos”. Isto é muito perigoso, atentemos na passagem de Mateus 12:25-32. Ao contrário disso a Bíblia diz que "decoroso é o louvor" (Sl 147).

Os hinos são uma produção da alma; o hinário um produto do intelecto.
Um é efeito da emotividade; o outro é feito da racionalidade.

Sem limites pra louvar. Muitos irmãos dizem que só podemos louvar a Deus com os hinos oficiais. É verdade que todos são maravilhosos e foram inspirados pelo Espírito Santo; No entanto, "muitas são, Senhor, meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se pode contar [ou cantar]" (Sl 40:5). Se só posso louvar com o hinário como obedecer: "Cantai ao SENHOR um cântico novo" (Sl 149)? Nem todos os hinos e hinários podem dimensionar a grandeza do nosso Deus.


Na comunhão dos santos.“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas encehei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5:18,19). As tocadas* são o ambiente mais apropriado para louvarmos com os hinos avulsos. Mesmo não podendo ser oficializados por não corresponderem ao estilo litúrgico do culto, os hinos avulsos deveriam ao menos ser catalogados, porque são belíssimas manifestações, próprias da nossa irmandade e contribuem para nossa identidade denominacional. Nossa adoração não se restringe à liturgia do templo. Seja nossa vida toda um culto e cada fôlego uma exaltação (Sl 150:6); porque "Deus...habita entre os louvores do teu povo" (Sl 22:3).

Portanto: Quer com hinos oficiais, quer com hinos avulsos. Na individualidade, na unidade, na comunhão dos santos, em todo tempo e lugar, LOUVEMOS O SENHOR! AMÉM e AMÉM!


*Tocadas: ou tocatas são encontros informais da irmandade que se reune para louvar a Deus ao som dos instrumentos musicais.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mamãe...sou gay! (2ª parte)

A maioria nem quer ouvir sobre homossexualismo, imagine então falar sobre amor ao homossexual. O assunto continua gerando desconforto em muitos crentes (veja o comentário anônimo da 1ª parte). Ao passo que a mídia apoia, a sociedade se divide. Enquanto o diálogo entre entidades laicas e religiosas vezes caminha, vezes patina; Os individuos ficam atolados no preconceito e no medo gerados pela ignorância. Pelo conhecimento da Palavra de Deus poderemos firmar nossos passos.
As cores do arco-íris. Brandon, na carta a seus pais, faz um relato que contrasta com a aparente alegria e colorido do mundo GLS, nos narrando uma realidade mais triste e cinzenta - ‘O principal motivo de eu ter estas minhas crises de nervosismo é justamente pelo fato de eu ter que viver assim(...) sozinho, oprimido, escondido(...) driblando estas indagações(...) e cheio de desculpas para dar(...) com medo de ser rejeitado pelos amigos e familiares(...)Demorou muito tempo para que eu pudesse tomar coragem e encarar a mim mesmo, buscar respostas e o apoio de outras pessoas na minha vida, tudo motivado pelo medo de ser colocado de lado, de ser rebaixado e maltratado’.

Bem-vindo ao lar Bobby. Também me consterna o fato dele não encontrar na igreja um reduto onde poderia aliviar este fardo - ‘Sem contar que na igreja, eu seria considerado uma “abominação” se dissesse a verdade, e corro o risco de que muita gente nem me saúde mais com a paz de Deus, que dirá com o ósculo santo. Estes são os motivos de tanta revolta e questionamentos que eu tenho produzido ultimamente’. Todos deveriam se sentir bem-vindos e seguros, porque a igreja é casa de acolhimento e não de exclusão. Não é lugar de pessoas perfeitas e sim de pessoas de coração quebrantado. Muitos outros na irmandade vivem uma vida de segredos usando suas máscaras. A graça de Deus se manifestou de maneira contemplativa (Tt 2:11), mas o jugo eclesiástico, muitas vezes, se comporta de maneira seletiva.

Olha a cabeleira do Zezé. Nosso olhar torto distorce nossa visão. Comumente vemos os gays como promíscuos e devassos - ‘No conceito da maior parte da sociedade, os homossexuais são seres sem caráter, homens efeminados que muitas das vezes se vestem de mulher e que falam mole, desmunhecam e dão encima de tudo quanto é homem. As mulheres são masculinizadas, falam grosso e se vestem como macho. Estas pessoas são apenas uma minoria daquelas que são na verdade homossexuais. Existe uma quantidade muito grande de pessoas não heterossexuais que jamais poderiam ser identificadas como tais, a menos que elas dissessem. São pessoas normais, que trabalham, estudam e se esforçam por um futuro melhor e que não querem ser comparadas aos gays e lésbicas que estão ai dando escândalos’.

O silêncio na Congregação. Em seu blog, Brandon escreve com letras garrafais e estilosas a insinuação de uma crítica a CCB. Todavia, o silêncio se justifica.O diálogo entre grupos conservadores e liberais tem sido prejudicado pela discussão de implantação de leis contra homofobia. As igrejas encaram estas leis como uma ameaça ao direito de expressão onde a opinião poderia ser interpretada como infração. Então é melhor calar do que penar.

O que é homofobia? É a atitude revestida de preconceito, intolerância e violência contra os homossexuais que atentam contra os direitos, integridade e dignidade do ser humano.

O que não é homofobia? Considerar e omitir opinião que o comportamento homossexual é inapropriado e ilegítmo. Meu direito de expressão não é agressão ao seu.

Digamos que é um sussurro. A CCB já se manifestou por uma circular em 2008 e os anciães, mesmo que timidamente, sempre dão conselhos. Considero a posição da CCB até razoável, pois não se envolve com a homossexualidade até que o inidivíduo tenha relacionamento afetivo ou tratamento caricioso. Quando o indivíduo ‘peca’ o tratamento é igual para todos – homos e héteros – sem discriminação. Como temos que resistir o pecado, o homossexual também deve guardar-se e conservar o seu corpo (templo de Deus) em santificação e honra.

Opinião. A união entre homossexuais reconhecida por lei, não é o casamento – instituição de Deus – que misteriosamente faz de ambos (homem e mulher) uma só carne. Ela é ilegítma, portanto, aqueles que contraíram um ‘casamento gay’, estão em pecado diante de Deus. O sexo é um deleite e privilégio para os casados. A união legal lhes concede direitos terrenos, mas não lhes outorga os do Céu.

De onde vem e o que é? ‘Muitos crentes, quando questionados sobre as causas do homossexualismo, apontam imediatamente para fatores espirituais, como possessão(...)Quando entendem que não é possessão maligna, alguns levantam a hipótese de o problema ser orgânico(...)Mas, o fato é que, ao longo dos anos, nenhuma pesquisa jamais provou que a homossexualidade resulta de fatores biológicos(...)Ankerberg e Weldon falam da ausência de fatores orgânicos e a realidade de que homossexualismo é um comportamento aprendido(...)Cientistas do comportamento humano, conselheiros e terapeutas de ex-homossexuais têm quase a mesma opinião sobre as causas do homossexualismo: a maioria dos homossexuais teve problemas na área familiar’ (CACP-“O que é homossexualismo” – Prof. João flávio Martinez).

Responda quem puder? Vejam quantas causas já foram apontadas, mas nenhuma foi assegurada. Eu mesmo posso questionar a última hipótese aventada. Ainda não chegamos à resposta; o mistério ainda não foi decifrado -‘Os próprios anciães mais esclarecidos chegaram à conclusão de que homossexualidade não é uma escolha, nem uma doença, nem um espírito. É uma tendência involuntária’.

Nem todos podem receber. “Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba” (Mt 19:11,12).

Minha teoria. A queda do homem trouxe sérias consequências para a raça humana, como para toda a criação (Rm 8:19-23). Acredito que a homossexualidade não era um comportamento original e que só veio a existir depois do pecado entrar no mundo e corromper nossa natureza nos tornando ‘enfermos’. Mas se a homossexualidade é consequência da queda; a avareza, a inveja e o preconceito também são. Todas são ‘obras da carne’ resultantes da nossa condição humana e decaída. Poderia ter acontecido com qualquer de nós porque estamos sujeitos as mesmas paixões (At 14:15; Tg 5:17). Mas o amor é ‘fruto do Espírito’ que opera no novo homem. Portanto, recebamos o gay em nosso meio, “não em contendas sobre dúvidas” (Rm 14:1) para que todos sejamos "sarados"(Tg 5:16) dessas "paixões infames" (Rm 1:26).

Meu recado. Brandon, acredito que este passo que deu ao assumir-se homossexual trará estabelização na sua vida. Veja só, ontem estava perdido e confuso, hoje está procurando ajudar outras pessoas. Reverta a situação a seu favor. Sabe o que a Bíblia diz? Que o solteiro tem melhores condições de servir e agradar a Deus do que o casado (1Co7:32). O que se mantem solteiro faz melhor do que quem casa (v.38). Muitos se fizeram eunucos por amor do reino de Deus (Mt 19:12). Conheço pessoas que optaram pelo celibato por considerarem ter uma missão na vida; outras cuidam dos pais doentes; outras porque tem mais tempo para se dedicar a um serviço específico. Gaste suas energias servindo a Deus, fazendo visitas aos enfermos e parados, aprendendo a música e conhecendo a obra de Deus pelo Brasil. Encare o celibato não como uma pena e sim como uma benção; um privilégio; um meio para santificação.

O apelo de Brandon. ‘Papai e mamãe(...) Resolvi fazer isto agora, meus pais, que cheguei aos 25 anos de idade(...) Eu não quero que vocês pensem que eu vou mudar como pessoa. Não vou mudar, vou ser o filho que vocês sempre conheceram. Na verdade, a mudança que eu quero que haja, é a de um melhor relacionamento entre eu e vocês(...) Amo vocês e espero que vocês continuem a me amar depois de hoje’.

Reflexão. Diante do drama e do pedido de ajuda, podemos agir com aceitação ou acepção. Os pais do jovem ouviram seu apelo. E você, que usa um distintivo de cristão, como agirá com relação a teu irmão ou irmã homossexual?

Foto de Bobby Grifffh

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mamãe... Sou gay! (1ª parte)

Como uma ave plainando no céu que ora você avista e ora perde de vista, a homossexualidade nas igrejas é um assunto que fica indo e vindo. Por bom tempo fica imergido, mas sempre acaba vindo à tona e nos pegando de surpresa. Enquanto que para uns a questão é alheia, muitas famílias vivenciam o conflito entre homossexualidade e fé. Muitas vezes deixadas sozinhas sem a assistência da igreja.

Aos meus amados pais!
Mãe e Pai, achei que a melhor forma de conversar com vocês sobre este assunto seria escrevendo este texto, pois assim eu consigo organizar melhor minhas idéias(...) Sei que vocês me amam(...) Quero que vocês saibam que eu os amo muito(...) Também quero que vocês saibam que tenho adiado ter esta conversa com vocês por muito tempo(...) Mas eu não posso mais viver assim(...) Não posso passar toda a minha vida escondendo das pessoas que eu mais amo aquilo [que eu sou,] que está dentro de mim [de modo] involuntário(...) Quero dizer a vocês que... [sou gay]’.

O papel e o papelão. Estes são trechos da comovente carta de Brandon a seus pais. Ao lermos a carta percebemos que o processo para uma pessoa assumir-se homossexual, muitas vezes, é um caminho trilhado com muita negação, dúvidas, isolamento, incompreensão e lágrimas. Imagine ser surprendido com uma notícia desta. Uma crise se instala de imediato nas famílias. Eu não consigo me colocar no lugar deste jovem e, como pai, também não saberia lidar com a situação de momento. Mas uma coisa é certa: Não deixaria de amar meu filho.

A busca por respostas. ‘Eu tenho buscado respostas para mim mesmo, durante muito tempo, através da psicologia e também através da religião(...) Tenho conversado com outras pessoas, algumas que estão na mesma situação que eu(...) Busquei ajuda em Deus, orei muito, chorei, busquei muitas Palavras na igreja’. Mesmo que esteja obscuro, haveremos de encontrar o meio de ajudar os nossos irmãos. Precisamos encontrar as respostas - Se elas não vem e porque ninguém as têm, mas existem, pois o amor tudo vence. No processo de busca teremos que aprender a ouvir nossos irmãos, conviver com as diferenças “com toda humildade e mansidão, com longaminidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef 4:2) e, cada vez mais, examinar a palavra de Deus que é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho.

Certo que vai dar errado. Na tentativa de ‘tratar’ a homossexualidade, muitos investem contra ela arrumando um relacionamento hétero. O mesmo erro cometeu Brandon: ‘Arrumei namoradas para tentar uma vida “normal”, dentro dos padrões estabelecidos, mas realmente nada resolveu'(...) Erro reconhecido por ele a tempo de evitar um casamento de aparências que arruinaria os dois e suas famílias: 'Veja o quanto a *** sofreu quando terminamos o namoro. Mas foi melhor ela sofrer naquela época do que sofrer depois, ela e toda a família, com um casamento arruinado. Na igreja, os próprios anciães, nas Reuniões da Mocidade, aconselham moços e moças que não se sentem atraídos pelo sexo oposto a não se casar, pois isto acaba trazendo problemas em longo prazo na vida do casal'.

A máscara e a face oculta. O drama narrado fez lembrar-me do que aconteceu com Lanna Holder, pregadora que fez muito sucesso no meio pentecostal, ficou famosa com o testemunho de ter sido liberta do lebianismo. Lanna não conseguiu sustentar o casamento e a mentira, declarou: “Para ser aceita na igreja, eu tive de professar algo que não estava acontecendo em ninha vida”. A farsa de Holder desmascarou também uma face da igreja - aquela que prefere conviver com a mentira que aceitar a realidade de ter entre seus membros uma pessoa homossexual.

Pela dor ou pelo amor. O filme “Prayers for Bobby” (Orações para Bobby) conta a história verídica de Bobby e Mary Griffth. Mary (Sigourney Weaver) é uma cristã devota que segue à risca as doutrinas de sua Igreja. Quando seu filho Bobby (Ryan Kelley) revela ser homossexual, ela passa a submetê-lo a terapias e ritos religiosos com o intuito de ‘curá-lo’. No entanto, Bobby não suporta a pressão e se atira de uma ponte, encerrando sua vida aos vinte anos de idade. Depois desse fato, Mary descobre um diário de Bobby e passa a entender de fato o que se passava na mente dele. (Wikipédia)

Minoria sim. Único não. Fico me perguntando: Quantos Bobbys e Lannas haveríam em nosso meio? Pessoas em conflito familiar ou que vivem uma vida de segredos. ‘Muitos irmãos e irmãs buscam os anciães para conselhos e depois eles repassam os mesmos conselhos na igreja para todos os demais. Então não pensem que eu sou o único assim na Congregação. Existe uma quantidade imensa de irmãos e irmãs como eu, e que também estão buscando a Deus de coração sincero’.

A Bíblia assim me diz. Nós, cristãos, cremos na Bíblia como infalível Palavra de Deus e aceitamos como verdade aquilo que ela nos diz. Dentro da ética cristã que é o comportamento dado como verdadeiro; homem com homem e mulher com mulher, não pôde (Rm 1:26,27). A sociedade vem reinterpretando a Bíblia procurando adequá-la à sua realidade quando deveriam adequar sua realidade à Bíblia. Atentemos para o que está escrito em 2Pe 3:16: “...torcem as escrituras para sua própria perdição”. Em contra-partida, segundo nosso manual de conduta, nenhum cristão pode ser homofóbico. O Senhor Jesus que nos ama indistinta e incondicionalmente, ao ensinar: “Amai-vos uns aos outros”; destacou: “como eu vos amei” (Jo 15:12).

Uma resposta ou a resposta? Lanna Holder voltou a viver com a mesma companheira e abriu uma igreja inclusiva em são Paulo. Mary Griffth ‘também buscando respostas na religião, Mary passa a interpretar de outra forma os textos bíblicos, passando a acreditar que a homossexualidade não é condenável, tornando-se uma ativista dos direitos dos homossexuais’ (Wikipédia). Percebo a mesma tendência no blog de Brandon. Reinterpretando a Bíblia até teremos respostas, mas não teremos a verdade. Poderemos até ser confortados por elas, mas não libertos.

Mãe ou madrasta? As pessoas que vivem o conflito entre homossexualidade e fé, por não receberem suporte da igreja, buscam sozinhas respostas para o seu dilema. Nesta jornada encontrarão algumas repostas que as confortarão. No entanto, se estiverem distorcidas da verdade as farão errar o caminho. Romanos 14:22 alerta: “Bem-aventurado aquele que não se condena naquilo que aprova”. A igreja não pode deixar estes irmãos entregues à própria sorte, e como mãe amorosa, deve se envolver nas discussões e dramas porque eles passam. A igreja não pode mais se esquivar e negligenciar o tema e sim tratá-lo com diligência sob a luz da Palavra, para poder dar orientações seguras e reconfortantes a nossos irmãos e suas famílias, como também à irmandade e a toda sociedade. Pois a igreja é para esta terra em trevas, e sempre será (refletindo Cristo) a luz do mundo.


Cena do filme "Prayers of Bobby" - Prestes a cometer suicídio