Verso áureo: “Nesse tempo, muitos serão
escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão” (Mt 24:10).
Você
pode não saber... Muitos processos correm na justiça entre nossos
irmãos. Essas ações são motivadas por uma única causa – A falta
de amor.
Quando
os tribunais são freqüentados pelos discípulos de Cristo por estarem em litígio
é porque renunciaram a lei do amor cristão. (Antonio Gilberto)
1.Ousa algum de vós, tendo
algum negócio contra o outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os
santos?
2.não sabeis vós que os
santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois,
por ventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
3.Não sabeis vós que
havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida.
4.Então, se tiverdes negócios
em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira (banco dos réus) aos que
são de menos estima na igreja?
5.Para vos envergonhar
digo: Não há entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
6.Mas o irmão vai a juízo
contra irmão, e isso perante infiéis.
7.Na verdade, é já
realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não
sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
8.Mas vós mesmos fazeis
injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.
9.Não sabeis que os
injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Do litígio à ação (v.1). Que tenhamos ‘algum
negócio contra outro’, é tolerável, porém não é admissível que isto
chegue aos tribunais. Se espera dos crentes que estes se entendam antes de
levar a questão adiante.
“Não sabeis” (v.2,3). Nossa posição é de Juiz. Em Cristo, a igreja julgará o
mundo e os anjos.
Se
nos embaraçamos com as coisas terrenas, como julgaremos as extraterrenas.
No banco dos réus (v.4). A regra é: os poderosos processarem os de menor prestígio.
Nós vivemos a exceção. No nosso caso estão ‘sentando na cadeira’ ou sendo
acusados “os de mais estima na igreja”.
Para vos envergonhar (v.5). O versículo alerta para o autoritarismo e o
corporativismo que comprometem a imparcialidade daqueles que exercem o
julgamento de causas na igreja. Quem tem poder e prestígio, tem imunidade, e
acaba por cometer injustiças, ficando o prejuízo sempre com a irmandade (v.8).
Apelação (v.6). Sentindo-se lesada a irmandade acaba recorrendo à Justiça dos
homens (v.6), sem considerar o ensino bíblico (v.7).
É uma falta (v.7). Nesta queda-de-braço, ambos os lados acabam desonrando a Palavra.
Todos dizem defender a `Obra`, porém a vontade e o mandamento de Deus é este: “Que vos ameis uns aos outros” (Jo
13:34). A irmandade torna-se insubmissa e o
ministério autoritário.
Injustiça e dano (v.8). O que ocorreu com a igreja de Corinto, está se sucedendo
com a CCB. Os dirigentes provocam o dano à irmandade, como no caso da comum do
Jardim Bandeirantes da cidade de São Carlos-SP. Precisamos entender que: Jesus deu ministros à sua igreja; não sua igreja a ministros.
A Palavra de Deus adverte: “Apascentai o rebanho de
Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo
domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe
5:2,3).
Síndrome de Caim. Infelizmente, o ódio se apossou de muitos entre nós. Sem liberar
perdão, a mágoa cresce e alimenta o ódio, ocasionando-lhes muitos ‘danos’
espirituais. Duramente São João, o apóstolo do amor, repreende e adverte: “Qualquer
que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna” (1Jo 3:15).
O gelo. “E,
por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará” (Mt 24:12). Nessa situação
como fica a comunhão na igreja? A saudação com a paz de Deus e ósculo santo se
torna mero ritual hipócrita e a santa ceia o pão de condenação (1Co 11:29).
O tribunal que julgará a igreja (v.9). Essa falta coletiva será julgada um
dia, “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou
bem, ou mal” (2Co 5:10). Leia também Romanos 14:10.
Acordo entre as partes. O perdão advindo do verdadeiro amor cristão é a ‘ação’ que
precisamos mover (impetrar). Foi o Senhor Jesus que estipulou a marca do
verdadeiro cristão: “Um novo mandamento vos dou: Que vos
ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos
ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros” (Jo 13:34,35).
Mas o que mais existe é a falta de amor. Se pais abandonam seus filhos, muitas das vezes os renegam e planejam maldades contra sua semente imaginam com pessoas que são apenas membros da mesma igreja.
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