Perigo...Escola! Brigas, espancamentos, intolerância. O ambiente escolar tornou-se uma ameaça. Foi-se o tempo em que guerra com bolinhas de papel dava suspensão, espetar com um aviãozinho a nuca da aluna 'CDF' da primeira carteira era a maior agressão e por apelidos nos outros merecia punição e tínhamos que pedir perdão. O que temos vistos nas escolas vai além de brincadeiras de mal gosto e onde deveria haver socialização, ocorre marginalização. Estou me referindo ao 'bullying', nome legal para algo tão careta. Mas, o que é bullying?
Definição. 'Bullying' é o assédio tanto moral com físico, violento e constante praticado em ambientes de convívio social como o local de trabalho e principalmente na escola, para intimidar, aterrorizar ou humilhar por meio de agressões, zombarias ou chantagens, um indivíduo ou uma minoria. O bullying é caracterizado pela reincidência ou repetição; pela covardia porque envolve vários agressores contra uma vítima indefesa; e pela crueldade porque fere com gravidade ou exclui do relacionamento em grupo. O termo em inglês deriva de 'bully' que significa brigão; valentão.
Amigo dele, inimigo meu! Especialistas classificam o bullying em duas categorias: O bullying direto com agressão física é a forma mais comum entre os agressores (bullies) do sexo masculino, mas também há a forma indireta que consiste numa agressão social caracterizada por forçar a vítima ao isolamento que é mais comum entre as meninas e crianças pequenas. Por intolerância há uma recusa em se socializar com a vítima, começam a espalhar comentários, criticá-la sem qualquer motivo, zombar do modo como se veste, caçoar da aparência,etc. Além de se afastarem, intimidam outros colegas que desejem socializar com a vítimar.
Da comédia à tragédia. Rir as custas dos outros, debochar das imperfeições ou incapacidades das pessoas ou pregar-lhes peças humilhantes não tem graça alguma. Enquanto uns apanham, outros filmam com os celulares; Enquanto uns dão gargalhadas outros choram de dor e humilhação; Se o agressor ganha status e popularidade o agredido ganha feridas difíceis de cicatrizar; Se o primeiro ganha fama, o segundo ganha drama. Quando a ação é agredir, a reação pode ser a vingança. Ao suscitar a ira no agredido, vem o revide e então acontece a tragédia. O 'basta' pode ser fatal.
Mocidade, vamos combater. O bullying tornou-se uma praga mundial; uma epidemia; e as medidas disciplinares são brandas, hipócritas, por isso, ineficazes. Seria um problema educacional, social ou policial? Seja como for, o importante é combatê-lo. Não seja omisso, amanhã a vítima poderá ser você.
Lembrei-me. Nos meus anos escolares jamais agredi alguém, respeitava os professores e temia os diretores. Naquela época caçoava-se dos meninos crentes com a detestável frase: "Crente do c... quente!". E eles se confortavam cantando os versos do hino "Sou criança, Senhor":
3. Sou criança, Senhor, mas zeloso do bem,
Não importa que zombem de mim;
Caminhando em amor, e justiça também,
Eu serei coroado ao fim.
Coro: Sou criança, mas crente em Jesus,
Meu amado e divino Pastor;
Que em mim faz brilhar sua luz,
Conduzindo-me ao reino de amor.
Estrofe e coro do hino 444 "Sou criança, Senhor", das reuniões de jovens e menores da Congregação Cristã no Brasil. Canta-se com a mesma música do: "Rude Cruz".
Pesquisei: "Wikipédia. A enciclopédia livre"
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